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Prefeito pode requerer ‘mudança de finalidade’ do imóvel da UPA

O site desta FOLHA divulgou em 2/1 o discurso de posse do prefeito Wagner Mol/PSB radicalizando na oposição à obra da Unidade de Pronto Atendimento/UPA 24 Horas. Foi intensa a repercussão, inclusive na Fanpage deste jornal, e o novo prefeito divulgou nota explicativa, enquanto o seu antecessor conclamou a população a defender a UPA.

Já em 4/1, durante entrevista coletiva, Wagner detalhou sua posição e revelou para a reportagem deste jornal que, considerando o alto investimento na obra, envidará esforços para concluí-la e buscar “formas de custeio de seu caro funcionamento”.

"Caso isto não seja possível", enfatiza Wagner, "vamos procurar o Ministério da Saúde para aproveitar a estrutura instalada com projeto de mudança de finalidade". De imediato, o novo prefeito arrisca a possibilidade de instalar ali toda a estrutura da Policlínica Municipal (hoje pagando aluguel no prédio da extinta Materclínica) com anexos de laboratório de análises clínicas e ampla clínica de reabilitação de pacientes.

Wagner esclareceu que foram gastos, na obra, cerca de R$ 2 milhões, recursos que não podem ser desperdiçados. “Nós entendemos que a realidade precisa ser enfrentada de maneira mais consciente. Não sou eu quem está dizendo que a abertura de uma UPA exige cautela – o noticiário nacional o está fazendo -. São diversas unidades abrindo suas portas e fechando por falta de repasse de recursos, e outras nem mesmo chegando a abrir”, alertou.

O prefeito também esclareceu alguns pontos envolvendo o repasse de recursos para a manutenção da Unidade: “Há possíveis convênios com o Governo do Estado, no valor de R$ 900 mil/ano, e com o Governo Federal, no valor de R$ 1,8 milhão/ano. Mas isso não é factível, já que estamos falando de possibilidades.”

“Não existe nenhuma portaria do Ministério da Saúde que assegure estes recursos. Como teremos segurança para colocarmos a UPA em funcionamento, se o Estado e a União não têm cumprido nem com o que já está pactuado?”, indagou ele, vendo risco em tirar o serviço de urgência e emergência do Hospital Arnaldo Gavazza e, depois, não ter como mantê-lo na UPA.

Sobre a questão da gestão compartilhada [citada pelo ex-prefeito Guto Malta/PT] com o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião/Cisamapi), o prefeito informou que, durante a eleição da nova Diretoria desta Instituição, vários prefeitos assinalaram que não participarão do processo, por causa da escassez de recursos.

“Não sou contrário a nenhum serviço público, mas sim a qualquer serviço que possa prejudicar o que já existe. Afinal, para manter a UPA, vamos tirar dinheiro da nossa estrutura de atenção básica, ainda mais se houver inauguração e demorar (como demora) o credenciamento do serviço pelo Ministério da Saúde.

É por essas e outras questões que exijo mais cautela e segurança no processo de implementação da UPA”, informou Wagner para acrescentar: “E se der errado? O Hospital Gavazza vai querer [a urgência e emergência] de volta?”

 

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